quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Entrevista com o Zangief Kid Vitima de Bullying (Casey Heynes) - Legenda...

 O vídeo a seguir é uma edição especial do noticiário Australiano "A current affair". A entrevista contida no vídeo é referente a um garoto australiano, Casey Heynes de 15 anos, que sempre foi vítima de bullying e, após receber um soco no rosto, revidou o ataque de seu agressor.



Após algum tempo, foi realizada uma entrevista com o agressor, Richard Gale, que relata que se arrepende do que fez, aceita a responsabilidade de seus atos e assume, em rede nacional que também foi vítima de bullying. 


Infelizmente a entrevista na integra não possue legenda em português. Caso tenha interesse em ver a entrevista basta clicar no link: http://www.youtube.com/watch?v=BtCCS7LFaBA&feature=related


domingo, 25 de setembro de 2011

O jovem e a violência: alguns dados




Uma das camadas e faixas etárias da população brasileira mais atinjidas pela violência é a dos jovens com idade entre 15 e 24 anos, de acordo com indíces do Ministério da Justiça e Instituto Sangari. Esses indíces mostram que em 2008 os jovens representavam 18% da população, sendo 18,3 mil deles assassinados, o que representa 36,6% de 50,1 milhões homicídios ocorridos no Brasil naquele ano. Esses números mostram o perigo que a juventude brasileira está envolvida e também a necessidade de políticas públicas específicas para essa camada da população.

O sexo masculino assume a adianteira das vítimas por homicídio, cerca de 94%. Dentro desse quadro a cor da pele é fator definitiva para especificar ainda mais as vítmas, com os negros ultrapassando os brancos. Entre os anos de 2002 e 2008, as vítimas brancas reduziram 22% e a quantidade de mortes por homicídios das vítimas negras subiu 20%, sendo no último ano o dobro, ou seja, quem mais sofre com a violência são os jovens negros de baixa renda.

Verificando a evolução dos indíces entre os estados, Roraima e São Paulo tiveram uma redução de assassinatos de jovens 78% e 68%, respectivamente. No Maranhão e na Bahia esse quadro tem aumentado 406% e 329%, respectivamente, nos últimos dez anos.   

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Apresentação de Nosso Projeto: O aumento da violência entre os adolescentes

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e ara a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento

É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
Eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o  pasmo essencial
Que tem a criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Alberto Caeiro.
PLURALIDADE CULTURAL

            O aumento da violência entre os adolescentes

 Introdução

            Este projeto tem por objetivo mostrar como a violência entre os adolescentes tem aumentado nos últimos anos e em que reflete esse acontecimento na Sociedade atual e como nós, profissionais futuros, na área de Letras podemos  devemos voltar nosso olhar de forma a não só identificar os vetores que desencadearam esse aumento e até mesmo a banalização dessa violência, crescente entre os adolescentes. Como os diversos aspectos da vida deles podem ter colaborado. Aspectos como a sua vida em família, região em que mora, o acesso que possuem a Educação, Cultura, Lazer e Segurança.

Objetivos

            Tentar buscar formas de identificar a origem do problema.

            Atentar o olhar de forma despretensiosa e desarmada para conseguir enxergar mais a fundo questões que refletem direta ou indiretamente o que é viver em Sociedade para o jovem.
           
            Procurar responder as seguintes perguntas:

Como chegamos a esse ponto?

Por que os adolescentes estão cada vez mais violentos?

Como a Sociedade é responsável?

O que podemos e devemos fazer para mudar essa situação?

De quem é a culpa?


Por que o "Brasil" diz não a maioridade penal aos 16 anos?


A redução dessa maioridade resolveria o problema?


De que maneira o excesso ou a falta de algo na vida desses adolescentes porde transformá-lo em uma pessoa violenta?

Justificativa

            Nosso grupo buscou esse tema, pois caracteriza um dos enormes problemas que enfrentamos atualmente. Quer seja nas escolas (não havendo diferença se públicas ou particulares), em suas casas ou nos lugares os quais freqüentam.
            Como futuros profissionais em Educação temos a ideia inicial de que sem conhecer mais a fundo o que acontece com esses adolescentes, bem como podemos lidar com seu comportamento, alterado ou não.
            Entender fatos relacionados às mudanças sociais ocorridas nos últimos tempos em relação a esses jovens é fundamental.

Teórica

Pretendemos basear esse estudo em artigos de opinião (gênero textual) e em movimentos sociais e culturais. A fundamentação será realizada através de pesquisa cinetífica e análise teórica de estudiosos e pesquisadores que analisam o "protagonista principal" e objeto de nosso estudo: o Adolescente.


Metodologia


  • Passo 1: divisão e organização de tarefas para cada integrante do grupo.
  • Passo 2: fazer o levantamento de dados, através de observação.
  • Passo 3: Realizar as leituras necessárias para a fundamentação teórica.
  • Passo 4: Análise dos dados coletados.
  • Passo 5: desenvolver o trabalho.
  • Passo 6: Realizar as considerações finais.
  • Passo 7: Elaborar a conclusão.
  • Passo 8: Registrar o levantamento bibliográfico.
  • Passo 9: Criar um Blog e publicar o estudo nele

sábado, 17 de setembro de 2011

Introdução: O que causa a violência entre os adolescentes?




Ultimamente os adolescentes “dos dias de hoje” têm sido vítimas de uma onda de crítica muito “violenta” e mediática. Várias reportagens, crônicas e artigos referem generalizações algo abusivas referindo-se a estes como “pessoas sem valores… violentos… sem educação…”. Nesta sequência os comentadores procuram razões para isso, será um problema da sociedade? Da escola? Das famílias?… Dos políticos? Da globalização?

Não temos dúvidas que apenas uma pequena minoria dos adolescentes atuais reflete aquilo que foi visto nos casos recentes de violência com direito a passagem no “horário nobre” das televisões e comentados nas “primeiras páginas” dos jornais (um grande prêmio para estes jovens, na nossa sociedade em que é considerada uma vitória o protagonismo nos meios de comunicação social).

Felizmente a grande maioria dos adolescentes adapta-se às situações (por vezes até bem difíceis) do seu cotidiano, sem recorrer a métodos como a violência, o consumo de drogas ou outros tais…

Existe claro uma minoria de jovens que apresentam dificuldades nesta adaptação (tal como existe uma minoria dos adultos) e que por vezes recorrem à violência como forma de lidar com os problemas que têm. Existem também pessoas que terão o famigerado “déficit de valores e pouca educação” sem dúvida, tal como uma minoria dos adultos. E também há personalidades caracterizadas por violência e desrespeito pelas regras sociais, as chamadas perturbações de personalidade anti-social, que não são de todo exclusivas da adolescência!

O Homem (a espécie humana, em todas as idades e épocas) é instintivamente violento. Depedendo do seu desenvolvimento, do meio envolvente e das suas experiências, irá controlar mais ou menos bem esse instinto. A adolescência é um período de transformação marcada, em que estes impulsos poderão ser visíveis pois a “estação de controle cerebral” (cortéx pré-frontal) ainda está em maturação. Uma vez que este controle interno ainda não existe na totalidade é obviamente importante a ajuda dos adultos quer sejam a família, os professores, os políticos, etc… E ajudar é permiti-los crescer, permitindo que explorem alternativas de ação e resolução dos problemas, mas ao mesmo tempo impor limites!




Deixamos aqui uma parte do artigo do Prof. Daniel Sampaio que saiu na revista Pública de 29 de Maio 2011, com o título “Raivas adolescentes”, que apresenta uma reflexão sobre este tema:
A raiva é sempre destruidora se for deixada crescer sem a entendermos. Se a enterrarmos, poderá contribuir para uma depressão. Se a “tratarmos” com álcool ou drogas, procurando que essas substâncias a acalmem, passaremos a ter mais um problema. Se a exteriorizarmos sempre, poderemos transformar-nos em alguém conflituoso e insuportável.
É fundamental conhecer a raiva destes adolescentes agressivos. Muitas vezes viveram com pessoas sem controle emocional, que veicularam sempre a ideia de que a violência tudo pode resolver. Noutros casos, viveram em famílias “perfeitas”, onde ninguém podia gritar e qualquer manifestação agressiva era associada à loucura: na adolescência, na luta pela autonomia, a raiva finalmente libertada encontra nos mais próximos o alvo preferido. Por vezes, são vinganças face a pais maltratantes na infância (abusadores, por exemplo), que explodem quando o medo físico dos familiares é agora ultrapassado por um corpo juvenil cheio de energia.
Compreender não significa mudar. Feita a história da relação, é crucial intervir. Conhecer a raiva. Compreender que não se fica agressivo para sempre. Perceber que não se pode ficar parado, num ritual de progressiva auto-humilhação. Concluir que intimidar os outros nos pode deixar mais sós.



Uma breve apresentação do que irá encontrar nesse gênero discursivo.Bom passeio!