segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Psicologia do Adolescente!

O que acontece com o Adolescente?
                                                       Vamos fundamentar para entender?        
            No intuito de buscar o entendimento para o comportamento dos jovens, seus sentimentos, suas idéias... Pretendemos buscar informações no que tange o aspecto sócio-biológico, para tanto, recorreremos inicialmente a Psicologia.
Conceito de Psicologia
PSICO = ALMA ou MENTE
LOGIA = ESTUDO DE
Wilhelm Wundt (1832-1926) foi o criador do primeiro laboratório de psicologia experimental, em Leipzig, na Alemanha, em consequência disso Wundt é considerado o pai da Psicologia. Seus seguidores e ele estudavam as imagens, pensamentos e os sentidos. A partir desse momento foram surgindo outras teorias Psicológicas como: A Psicanálise de Sigmund Freud, o Behaviorismo de Watson e Skinner, a Fenomenologia e o Humanismo de Maslow e Rogers, as Psicogenéticas de Jean Piaget e Vygotsky, além de outras. A psicologia ganhou status de ciência a partir do momento que se libertou da Filosofia e Fisiologia e definiu seu objeto de estudo: o comportamento, a vida psíquica, a consciência.
A Psicologia é a ciência que estuda o homem e suas relações sociais, o comportamento e os processos mentais. Ela estuda o comportamento num todo: o desenvolvimento, o relacionamento entre as pessoas, a aprendizagem, a percepção, a inteligência, as doenças mentais e seu tratamento.
Em nosso cotidiano escutamos muitas vezes uma ou outra pessoa dizer que usou de Psicologia para resolver algum problema. Acontece que a Psicologia que está em nossos dia-a-dia é a Psicologia do senso comum, não é a Psicologia científica. A Psicologia científica distingue-se da do senso comum porque possui técnicas e instrumentos apropriados e cientificamente elaborados, que possibilitam diagnosticar os problemas; vários segmentos da sociedade como: hospitais, escolas, empresas, jurídico, clínicas, esporte, instituições, etc.
Freud elaborou a teoria do desenvolvimento da sexualidade infantil e se fundamentou em diversas localizações da energia sexual (libido) no corpo, chamada zonas erógenas.
Ele denominou fases do desenvolvimento psicossexuais: fase oral (vai do nascimento aos 2 anos), fase anal (vai dos 2 aos 4 anos), fase fálica (vai dos 4 aos 6 anos), fase de latência (vai dos 6 aos 12 anos) e a Adolescência (vai dos 12 aos 18 anos).
Falando de Adolescência...
            Ressurgem todos os impulsos sexuais da infância. Há transformações bioquímicas e glandulares. Surge a atração sexual, as atividades de grupo, o interesse profissional, a preocupação com o casamento e a preocupação em constituir uma família. Nessa fase ocorre a busca de identidade* em contraposição da difusão de papéis, o adolescente tenta responder pra si mesmo questões que conflitam seu interior: quem sou eu? O que eu sou?
            A Juventude vai dos 14 aos 24 anos e nesta fase o jovem pode desenvolver qualquer doença e/ou transtorno mental em função de conflitos que o indivíduo enfrenta.
*Identidade: É a descrição que fazemos de nós mesmos, o conceito que eu tenho de mim mesmo. Erik Erikson ao definir identidade cita uma passagem de uma carta que William James escreveu para a sua esposa. Erikson coloca que esta passagem foi a melhor definição para esse sentimento de identidade.
“O caráter de um homem é discernível na atitude mental ou moral em que, quando chegou o momento de revelar-se-lhe, ele se sentiu mais profunda e intensamente vivo. Em tais momentos, existe uma voz íntima que nos faa e diz: “Isto é o que realmente eu sou!”(Henry James, 1920 apud Erikson, p. 16, 1976).
Ansiedade
         O principal problema da nossa mente é encontrar maneiras de enfrentar a ansiedade. Ela é provocada por um aumento, esperado ou previsto da tensão ou desprazer, pode desenvolver-se em situação real ou imaginária, quando ameaça a alguma parte do corpo ou da psique é muito grande para ser ignorada, denominada ou descarregada.
Algumas situações que causam ansiedade:
v  Perda de algum objeto desejado, por exemplo, uma criança é privada de um dos pais, de um amigo íntimo, ou de um animal de estimação.
v  Perda do amor, por exemplo, a rejeição, o fracasso em reconquistar o amor ou a desaprovação de alguém que lhe importa.
v  Perda da identidade, por exemplo, perda de prestígio e/ou ser ridicularizado em público.
v  Perda da auto-estima, por exemplo, a aprovação do superego* por atos que resultam em culpa ou ódio em relação a si mesmo.
*Superego: Aparelho Psíquico – atua como censor e juiz das atividades do ego (ele é responsável por equilibrar as exigências do id -sempre está em busca do prazer- e as ordens do superego, é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa). O superego é o depósito dos códigos morais, dos modelos, dos padrões sociais. Origina-se com o complexo de Édipo, a partir da introjeção das proibições, dos limites e da autoridade. 

 Relações Interpessoais / Preconceito /Inclusão Social
         O nosso modo de ser interfere nas relações com outras pessoas. O egocentrismo atrapalha as relações sociais, pois quem gosta de viver com outra pessoa que só pensa nela, que não consegue perceber que existe outra pessoa ao seu lado?
            O corre-corre das grandes metrópoles atrapalha a convivência, em função dos indivíduos estarem voltados para seus próprios objetivos. Ninguém vive no mundo sozinho e necessitamos do outro para a sobrevivência.
            Um teórico chamado Richard Sennett em seu livro o Declínio do Homem Público, diz:
            “Multidões de pessoas estão agora preocupadas,mais do que nunca,apenas com as histórias de suas próprias vidas e com suas emoções particulares: essa preocupação tem demonstrado mais armadilha do que uma libertação”. (1988, p. 17)
            Não é tarefa fácil lidar com os conflitos que permeiam as relações interpessoais, porém eles estão aí e fazem parte de todas nossas relações. Eles existem, porque somos pessoas com diferenças individuais e essas diferenças podem levar a exclusão social, mas todos os seres humanos têm direitos iguais. Porém, percebemos que muitos indivíduos sofrem exclusão social e essa exclusão acontece em função do preconceito.
            O preconceito é um conceito antecipado; uma opinião formada sem reflexão. Como diz Lindngreen:
            “Já que um dos objetivos importantes da educação é a erradicação da ignorância, é preciso que esteja inevitavelmente ligada à eliminação do preconceito baseado na ignorância. Realmente, o preconceito expressa-se como um desejo de permanecer ignorante”. (1965, p. 291)
            Erving Goffman (1980) diz que o estigma é uma marca negativa, um atributo negativo, e a pessoa estigmatizada presta uma colaboração aos ditos normais, no sentido de fazê-los sentirem-se mais normais. Ele atribui três tipos de estigma, o primeiro está relacionado ás deformidades físicas, o segundo está relacionado ao comportamento do indivíduo e suas opções, como por exemplo: o homossexualismo, o alcoolismo, a doença mental e outros. O terceiro está ligado a inserções tribais, de raça, de nação, de classe social ou religião.
            Tentamos de alguma forma suavizar esses sentimentos de malo estar, causados pelo contato das pessoas estigmatizadas com as pessoas ditas normais, utilizando outros atributos, porém de forma mais amena.
            Como diz Amaral:
            “Ao dizermos (ou até mesmo pensarmos) frases do tipo: “é paralítico, mas tão inteligente”, ”é negro, mas tem alma de branco”, ”é homossexual, mas tão sensível”... estamos compensando aquela característica que consideramos espúria e, portanto, negando-a ao contrapô-la a um atributo desejável – o “mas” denuncia esse movimento”. (1988, p.20)
            Diante de toda essa dificuldade de aceitação social, a pessoa excluída acaba tendo dificuldades em dizer para a sociedade e para o grupo que freqüenta que passou por um problema, como exemplo uma pessoa que teve uma internação psiquiátrica. Ele próprio acaba negando seu problema, talvez isso ocorra em função do medo da exclusão. Os artifícios que são utilizados para explicar sua internação são do tipo: vou dizer que tive um problema físico, ou então para salvarem-se da exclusão e do preconceito que a sociedade imprime sobre eles, ou então pelo próprio fato de amenizar para eles mesmos seu sofrimento, negando sua doença.
Só teremos uma sociedade justa quando as diferenças servirem pra o favorecimento das relações interpessoais, não para o distanciamento. Cabe a cada um de nós entendermos que o fator da violência constitui um grave problema social e que os jovens e adolescentes necessitam de um olhar atento, requerem muito cuidado, carinho e acima de tudo respeito. É preciso mudar a “mentalidade: através da força/ violência/ tolerância zero consigo tudo que quero”. Basta! Vamos agora lutar pela não-violência, é chegado o momento de lutar pela PAZ e pela VIDA!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dia-a-dia Educação Especial 13 - Enfrentamento à violência nas escolas -...

Este vídeo discute as práticas mais comuns de violência que ocorrem nas escolas e como deve ser o procedimento em relação a essas práticas. A convidada, Ana Paula Pacheco Palmeiro, é técnica pedagógica da Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos, ligada à Diretoria de Políticas e Programas Educacionais (DPPE), da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pátria que me Pariu - Gabriel, o pensador

Esta música, interpretada por Gabriel o pensador, relata alguns dos motivos que levam ao aumento da violência entre os adolescentes. Aborda temas, como: abandono familiar, drogas, a necessidade de sobrevivência, entre outros temas.


domingo, 13 de novembro de 2011

Ser jovem no Brasil é perigoso




- Especialistas apontam que o principal motivo de homens com idade entre 15 e 24 anos serem grandes vítimas de morte violenta é a desigualdade econômica e social. -


De acordo com pesquisas divulgadas em 2008, a proporção de mortes por homicídio e acidentes de transito é muito alta entre os jovens da América Latina. No Brasil, a porcentagem de mortes violentas entre a idade de 15 a 24 anos é 170% maior do que qualquer outra faixa etária. A probabilidade de um jovem ser vitima de homicídio é 30 vezes maior que a de um jovem europeu e 70 vezes maior que a de um morador da Inglaterra, Áustria ou do Japão.Segundo a pesquisa, o risco é maior para adolescentes e adultos jovens negros residentes de grandes centros urbanos.Dentre os problemas apontados pela pesquisa, a desigualdade social é vista como o principal motivo do elevado número de mortes. Apesar do analfabetismo ter sido quase erradicado no Brasil, mais de 7 milhões de jovens encontram-se fora da escola. Embora a educação brasileira tenha melhorado no últimos anos, isso não se traduz em maiores oportunidades de inserção dos jovens no mercado de trabalho ou de melhores condiçõe3s de vida. Esses fatores somados a ilusão do tráfico de drogas, como um fonte de renda melhor que a dos empregos formais, acaba muitas vezes funcionando como estimulo para a entrada dos jovens no mundo do crime.  

Fonte: Revista atualidades vestibular

domingo, 6 de novembro de 2011

Charge: Armas na escola

O gênero discursivo charge normalmente apresenta uma sátira ou crítica referente a algum acontecimento atual.A charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor.



sábado, 5 de novembro de 2011

Quadrinho: Piri & Gueti

O gênero discursivo abaixo mostra não só a violência que a persoganem Gueti sofre no último quadrinho,mas mostra também o motivo que resulta tal violência: a falta de ética da personagem,em se envolver com garotos 'comprometidos',desvalorizando a si mesma e pondo em questão sua fidelidade às 'amigas' mencionadas.
Há também o uso do vocabulário coloquial,neologismos,gírias,intertextualidade com o gênero musical funk (aderido por um número expressivo de jovens e adolescentes); o que mostra que um simples quadrinho pode trazer muita informação,cultura e,é claro,boas lições em diversas áreas da vida.